segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Aprendendo novas formas de colorir!

Hoje você vai aprender uma nova forma de fazer desenhos coloridos e criativos.
Vamos lá! Você já sabe o material que irá precisar, agora, mão na massa!

1 - Pegue a folha A4 e pnte toda com giz de cera, como se fizesse um arco-íris. Observe a imagem abaixo!
Uma dica: escolha as cores mais claras. No final, elas provocam um efeito mais bonito!


Vc tambem pode arricar pintar em direções diversas, como na imagem abaixo:

2 - Agora, pegue o nanquim e o pincel. Pinte com o nanquim por cima do colorido que fez. É importante que o naqnuim cubra toda a folha.

3 - Depois que o nanquim estiver bem seco, hora de desenhar. Use algum objeto pontiagudo e que lhe dê firmeza para traçar. Exemplo, uma lapiseira sem grafite, uma caneta sem tinta, uma tampra de caneta, um prego, uma tesoura etc.
Você deve ir raspando o traçado do desenho que pretende fazer, como nas imagens abaixo.

            
 

Sua arte ficará assim:


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Entendendo o "belo".



Não é possível dar uma definição absoluta de belo, embora se possa estudar suas várias definições no curso da história. A dificuldade de conceituar o belo acompanha a história da filosofia, desde a Grécia Antiga. "Toda beleza é difícil", dizia Sócrates (469-399 a.C).



Podemos desenhar duas principais ideias que recortam as reflexões sobre o belo na tradição filosófica:

A) Uma que o define como ideia objetiva .
Aristóteles, na Metafísica, afirma: "As principais formas de beleza são a ordem e a simetria e a definição clara".

B) E outra para a qual a beleza é determinada pela experiência de prazer suscitada pelas coisas belas.
Nos termos de Platão, em O Banquete. 

O duplo modo de conceituação da beleza é utilizado ao longo da história da arte, desde a Grécia Antiga. Ele é reanimado na oposição entre o belo clássico - objetivo, universal e imutável - e o belo romântico - que se refere ao subjetivo, ao variável e ao relativo. Se a dicotomia belo clássico/belo romântico tem utilidade para definir contornos mais amplos, não deve levar ao estabelecimento de uma oposição radical entre os modelos, que se encontram combinados em diversos artistas e obras.
O belo clássico define-se na arte grega com base em um ideal de perfeição, harmonia, equilíbrio e graça que os artistas procuram representar pelo sentido de simetria e proporção As formas humanas apresentam-se como se fossem reais e, ao mesmo tempo, exemplares perfeitos.

A visão romântica anuncia a ruptura com a estética neoclássica e com a visão racionalista da Ilustração. Se o belo clássico remete à ordem, ao equilíbrio e à objetividade, o belo romântico apela às paixões, às desmedidas e ao subjetivismo. O belo romântico, longe de ser eterno, é social e historicamente condicionado. O foco da visão romântica do mundo é o sujeito, suas paixões e traços de personalidade, que comandam a criação artística. A imaginação, o sonho e a evasão; os mitos do herói e da nação; o acento na religiosidade; a consciência histórica; o culto ao folclore e à cor local são traços que definem os contornos do ideal romântico do belo.

Fonte: Itaú Cultural

As Pirâmides do Egito Antigo

Conheça as pirâmides do Egito: como foram construídas, funções sociais, estrutura,
 armadilhas, pinturas internas e o uso da matemática.

foto de pirâmide do Egito
Queóps: uma das mais importantes pirâmides do Egito Antigo.
Introdução
Elas foram construídas  há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?

Conhecendo as pirâmides

A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação.

A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (joias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.

As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.

A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.

Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante.

 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A escrita egípcia



No Egito Antigo, a escrita tinha uma grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e cotidiano. Em linhas gerais, os egípcios desenvolveram três sistemas de escritas diferentes entre si. A primeira e mais importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens em túmulos e templos. Logo em seguida, houve a escrita hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.

Hieróglifo: é um termo originário de duas palavras gregas: (hierós) "sagrado" (gryphein) "escrita". A escrita hieroglífica constituiu provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo, evoluiu para formas mais simplificadas, como hierático, uma variante mais cursiva, que podia ser pintada em papiros e placas de barro. Mais tarde, a influência grega presente no Oriente Próximo,fez a escrita evoluir para o demótico,fase em que os hieróglifos ficaram mais estilizados, com a inclusão de alguns sinais gregos.  

Para a manutenção de um vasto império como foi o Egito, a escrita acabou sendo tarefa exclusiva de uma privilegiada parcela da população. Os escribas eram os únicos que dominavam a leitura e a escrita dos hieróglifos. Sua formação acontecia em uma escola palaciana onde os mais bem preparados obtinham cargos de fundamental importância para o Estado. Entre outras funções, um escriba poderia contabilizar os impostos, contar os servos do reino, fiscalizar as ações públicas e avaliar o valor das propriedades.

Em troca dos serviços prestados, um escriba recebia diferentes tipos de compensação material. É importante lembrar que o dinheiro ainda não havia sido inventado naquela época e, com isso, o trabalho de um escriba acabava sendo pago por meio de vários alimentos, como frutas, pão, trigo, carne, gordura, sal ou a prestação de um outro serviço em troca. Formando uma classe intermediária, os escribas tinham posição de destaque junto ao Estado e o restante da sociedade.


A complexidade do sistema de símbolos que compunham a escrita hieroglífica dos egípcios foi um grande mistério durante vários e vários séculos. Somente no inicio do século XIX, quando o general Napoleão Bonaparte realizou a invasão do Egito, é que esse tipo de escrita começou a ser desvendado. Uma equipe de cientistas franceses passou a catalogar diversas peças e fragmentos cravejados pela misteriosa escrita egípcia.

(Texto adaptado) 
Fontes: 
Rainer Sousa (Graduado em História) -  Brasil Escola 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Um pouco sobre histórias em quadrinhos!

O desenho em quadrinhos é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o intuito de narrar histórias dos mais diversos gêneros e estilos. São publicadas em sua maioria no formato de revistas, livros ou em tiras de jornais e revistas.

A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. O estilo comics dos super-heróis americanos que predomina no país, tem perdido espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses. Os dois estilos têm sido empregados pelos artistas brasileiros.

A tira é o único formato que desenvolveu um conjunto de características profundamente nacionais. Apesar de não ser oriunda do Brasil, no país ela desenvolveu características peculiares. Recebeu influências da ditadura durante os anos 1960 e posteriormente de grandes nomes dos quadrinhos underground.

Em 1960, teve início a publicação da revista "O pererê", com texto e ilustrações de Ziraldo. Nessa mesma década, o cartunista Henfil iniciou a tradição do formato “tira”. Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da turma da Mônica. Suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiramente pela revista Abril, em 1987 pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.

Durante a década de 1960, o golpe militar e seu moralismo travaram confronto com os quadrinhos. Por outro lado, inspiraram publicações cheias de charges, como, por exemplo, O Pasquim.

A História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso na década de 1990, com a realização da primeira e segunda Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993, e a terceira em Belo Horizonte, em 1997.
Por Patrícia Lopes
Fonte: Brasil Escola

Entendendo o sentido das artes no Egito Antigo

ARTE EGÍPCIA 
A principal preocupação da arte egípcia era a de garantir uma vida eterna confortável para seus soberanos (faraós = reis), considerados deuses. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes. O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importante por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativo da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado. 

PINTURA 
As pinturas e os hieróglifos nas paredes das tumbas eram uma forma de registro da vida e atividades diárias do falecido, nos mínimos detalhes. Eram feitos em forma de painéis e divididos por linhas com hieróglifos. O tamanho da figura indica sua posição: faraós representados como gigantes, e servos quase como pigmeus. O homem era pintado em vermelho, a mulher em ocre. Algumas pinturas referiam-se à vida egípcia, como caçadas, pescas e o cultivo da terra, além de mostrar os animais característicos da região, revelando grande poder de observação. Um dado interessante nas pinturas era a extrema importância dada ao colorido. 

HIEROGLIFO – símbolos, como uma língua egípcia que, ao invés de letras, são desenhos – “escrita mais refinada egípcia utilizada nos monumentos, com sinais da flora e fauna do país).” 

 FIGURAS HUMANAS 
Outras características importantes das representações humanas egípcias também já aparecem nessa época, seguindo a Lei da Frontalidade: - Cabeças e pés vistos de perfil; - Olhos mostrados frontalmente; - Metade superior dos ombros e tronco de frente; - Braços e pernas apresentados por inteiro, de perfil. A respeito dessas representações contorcidas, elas eram realizadas, por exemplo, a partir dos ângulos que melhor representassem determinada parte do corpo. Assim, a cabeça, braços e pernas são mais facilmente vistos de lado, os pés, melhor vistos de dentro (preferiam o contorno partindo do dedão, o que muitas vezes dava a impressão de dois pés esquerdos). Os olhos, por sua vez, de frente são mais expressivos, bem como a metade superior do tronco, mais nítidas se observadas de frente. 

 ESCULTURAS /ESTÁTUAS 
 Eram consideradas a morada alternativa do ka, em caso do corpo mumificado se deteriorar e não poder hospedá-lo. Feitas para durar eternamente, o material usado era granito ou diorito. Sentadas ou em pé, com poucas partes protuberantes, suas poses eram quase sempre frontais e braços perto do dorso. A pedra calcária e a madeira eram os principais materiais com que as esculturas dessa época eram realizadas. Esculturas em relevo também eram muito comuns. A escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a eternidade (feita nas tumbas). A esfinge, com corpo de leão, cabeça e busto de mulher, com 19,8 metros de altura, também dessa época, já demonstra o gosto egípcio por esculturas em larga escala. Ao invés dos vários deuses que sempre governaram a vida egípcia, tentou instituir o culto a um único deus: Aton, que deveria ser representado como um sol. Mudou seu nome para Akhenaton. A arte dessa época, que até então mantinha-se fiel às tradições do passado, foi bastante modificada. Tornou-se menos pesada e mais descritiva. As representações dos faraós, que mantinham-se praticamente inalteradas desde o começo da história do país, agora eram realizadas de uma maneira menos formal e solene, em poses mais relaxadas.

O busto “Rainha Nefertiti“ possui uma graça e fluidez jamais vista na arte egípcia. Após sua morte, o reinado de seu filho Tutancâmon logo restabeleceu as antigas crenças. Após o reinado de Ramsés II (aproximadamente 1200 a.C.), o Egito entra cada vez mais em decadência. Os persas, o exército de Alexandre Magno e posteriormente os romanos acabaram por dominar definitivamente o Egito, que nunca mais teve um período de apogeu tão grande.