Os anos 50 são marcados pela acelerada expansão do abstracionismo, tanto de linhas geométricas como informais. O Concretismo, um estilo de abstração geométrica, se torna a moda do momento, sendo louvado por críticos e artistas e dominando os salões e galerias. Paralelamente assistiu-se ao desenvolvimento de uma abstração informal, e, logo se notou também um grupo de artistas que, não desejando abandonar de todo a figuração, passaram a incorporar estilizações abstratizantes a uma estrutura ainda figurativa.
Nos anos 60, as tendências continuaram se multiplicando e o abstracionismo continuou presente na maioria delas, tornando-se, tanto no campo das ideias quanto das formas, um ideal recorrente. Sua utilização implica em uma grande variedade de produções e aplicaçãoes.
A geração mais recente de escultores tem utilizado à larga e em completa liberdade recursos e materiais novos oferecidos pela indústria e tecnologia, como o computador para projetar suas obras e as resinas, borrachas e plásticos para realizá-las, e tem incorporado, conforme sua necessidade expressiva, além de todo o enorme acervo de técnicas e formas herdadas da cultura anterior, procedimentos típicos do Pós-modernismo.
A obra que vê aqui se chama "Teorema" (1987/88) e é do artista Bruno Giorgi.