Renascimento,
Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período
entre fins
do século XIV e meados do século XVI. O período foi marcado por transformações em
muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da
Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura,
sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do
feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas
medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas
artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se
"Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das
referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste
período em direção a um ideal humanista e naturalista.
Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci |
O
Humanismo pode ser apontado como o principal valor cultivado no Renascimento.
Baseia-se em diversos conceitos associados: Neoplatonismo, Antropocentrismo,
Hedonismo, Racionalismo, Otimismo e Individualismo. O Humanismo, antes que um
corpo filosófico, é um método de aprendizado que faz uso da razão individual e
da evidência empírica para chegar às suas conclusões, paralelamente à consulta
aos textos originais, ao contrário da escolástica medieval, que se limitava ao
debate das diferenças entre os autores e comentaristas. O Humanismo afirma a
dignidade do homem e o torna o investigador por excelência da natureza. Na
perspectiva do Renascimento, isso envolveu a revalorização da cultura clássica
antiga e sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocêntrica e
racionalista do mundo, tendo o homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como
árbitros da vida manifesta.
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