quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Conheça este conto africano!

Conto africano: os segredo de nossa casa


Certo dia, uma mulher estava na cozinha e, ao atiçar a fogueira, deixou cair cinza em cima do seu cão.
O cão queixou-se:
- A senhora, por favor, não me queime!
Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau com que mexia a comida. Mas o pau também falou:
- O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que se tinha passado com o cão e o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
- Não saias daqui e pensa no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.
É fundamental sabermos conviver uns com os outros, assegurar o respeito mútuo, embora às vezes seja difícil...

Fonte: "Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas", org. de Aldónio Gomes, 1999. In: http://emnapion.blogspot.com.br/2010/05/conto-africano-os-segredos-de-nossa.html

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dicas para construir um conto!


Para escrever um conto podemos seguir vários procedimentos. Um deles é redigir as respostas a uma série de supostas perguntas, ordenando-as em três partes: introdução, desenvolvimento e desenlace, conforme a estrutura que deve ter o texto. O resultado será o conto.
Para o princípio da narração as perguntas podem ser:

– Quem é o personagem principal?
– Quais são suas qualidades ou características mais importantes?
– Em que tempo tem lugar o que se conta?
– Qual é a situação das coisas no momento em que começa a história?
– O que o protagonista se propõe a fazer?
– Por que quer fazê-lo?

O desenvolvimento do conto pode estar formado pelas respostas às seguintes perguntas:
– O que o protagonista faz?
– Que problemas ele encontra para alcançar seu objetivo?
– Algum perigo o surpreende?
– Tem que superar alguma prova difícil?
– Encontra alguma situação misteriosa a qual tem que enfrentar?
– Tem que resolver algum enigma?

No final do conto podem nos facilitar as seguintes perguntas:
– Como o protagonista resolve os problemas delineados?
– O que ele faz para alcançar seu objetivo?
– De que modo ele supera os perigos que encontra?
– De que maneira ele modificará sua má conduta por causa da desagradável experiência vivida?
– Ocorrerá algo no final do relato que mude o significado de todo o anterior ou que introduza algum elemento inesperado?

Este sistema de perguntas implícitas e respostas explícitas podem seguir uma ordem lógica disposta por nós mesmos, mas também podemos escrever as perguntas em fichas independentes e mesclá-las entre si para que seja o acaso que fixe o ponto de partida, a direção do percurso e o final do argumento. Neste caso, poderemos eleger parte das fichas, segundo nossa ideia inicial prescindindo das que consideremos desnecessárias para lograr nosso propósito.
FIM

N. B.: Texto traduzido por Helton Cenci do original em castelhano de Eutiquio Cabrerizo.

O conto e sua estrutura


O conto é um texto de pequena extensão, normalmente bem curto (menor que a novela ou o romance) e empolgante, o que torna este limitado aos fatos relevantes. O enredo, basicamente, uma estrutura que começa com uma breve apresentação, depois a história é levada a uma pequena “complicação”, atingindo aí o seu clímax e culminando com um desfecho, que, em alguns casos, deixa o final do conto em aberto, cabendo ao leitor colocar suas próprias impressões sobre o fato e criar o seu fim de fato.

Quanto ao gênero é apresentado em forma de narrativa e quanto à forma de escrever em prosa. Este gênero apresenta grande flexibilidade, podendo até mesmo tornar-se bem parecido com uma crônica ou uma poesia. Alguns historiadores acreditam que este gênero descenda do mito, da lenda, da parábola, do conto de fadas e, até mesmo, das anedotas.

Embora seja composto de todos os elementos de uma narrativa, tem poucos personagens o que delimita, consubstancialmente, o tempo e o espaço. Apresenta apenas um clímax, enquanto em um romance, por exemplo, a obra vai se desdobrando através de vários outros conflitos, que podem ser entendidos como secundários. Isto faz o conto ser sucinto.

A origem do Conto, enquanto forma literária, é pouco divergente, entretanto imprecisa já que o primeiro momento em que se pode perceber o uso dessa estrutura foi numa fase oral, conforme estudos de Vladimir Propp (A morfologia do conto maravilhoso), pois, mesmo havendo textos que podem ser considerados contos desde O livro do mágico, que data de cerca de 4000 a.C. (momento em que é registrado o início da fase escrita dos contos, no Egito) até à Bíblia, entende-se que Giovanni Boccaccio (1313 – 1375), no século XIV, estabeleceu as bases dessa forma narrativa em seu livro Decameron. O conto, na verdade, nasceu de maneira humilde e anônima e era um relato simples e despretensioso de situações fictícias para ser apreciado em momentos de entretenimento.

Então, o conto cria um universo paralelo onde seres fictícios vivem situações de seu cotidiano fantasioso, às vezes próximos do real, mas com o intuito de criar um estranhamento através de uma leitura da sociedade. Ele apresenta um narrador, personagens e enredo, mas também um ponto de vista, o que faz com que a obra tenha um caráter mais ou menos agressivo enquanto crítica social.

A melhor maneira de compreender um conto seria inicialmente fazer uma primeira leitura deste e depois tentar levantar informações sobre o seu autor, sua biografia, para se situar no universo deste. Normalmente um conto não é publicado isoladamente, às vezes faz parte de uma obra maior. Depois disto devemos tentar compreender as palavras utilizadas, a escolha destas não é casual, então devemos tentar perceber porque fora usada esta e não uma outra que tenha o mesmo significado. O título também é muito significativo, tentar descobrir, no texto, o que levou o autor a optar por este título deixa o leitor mais sagaz. A partir de então, podemos começar a analisar propriamente o texto e para tanto, algumas perguntas hão de se tornar uma constante, tais como QUEM?, POR QUE?, ONDE?, COMO?, QUANDO?.

Existem grandes especialistas em análise de contos, conhecer a sua visão sobre a estrutura de um conto torna mais fácil e prazerosa a leitura de qualquer destes. A professora Heidi Strecker dá dicas de grande importância e utilidade para quem quer começar a ler contos ou aprimorar-se no entendimento destes.

Alessandro Freitas

O conto e sua estrutura

O CONTO E SUA ESTRUTURA

 

O conto é um texto de pequena extensão, normalmente bem curto (menor que a novela ou o romance) e empolgante, o que torna este limitado aos fatos relevantes. O enredo, basicamente, uma estrutura que começa com uma breve apresentação, depois a história é levada a uma pequena “complicação”, atingindo aí o seu clímax e culminando com um desfecho, que, em alguns casos, deixa o final do conto em aberto, cabendo ao leitor colocar suas próprias impressões sobre o fato e criar o seu fim de fato.

Quanto ao gênero é apresentado em forma de narrativa e quanto à forma de escrever em prosa. Este gênero apresenta grande flexibilidade, podendo até mesmo tornar-se bem parecido com uma crônica ou uma poesia. Alguns historiadores acreditam que este gênero descenda do mito, da lenda, da parábola, do conto de fadas e, até mesmo, das anedotas.


Embora seja composto de todos os elementos de uma narrativa, tem poucos personagens o que delimita, consubstancialmente, o tempo e o espaço. Apresenta apenas um clímax, enquanto em um romance, por exemplo, a obra vai se desdobrando através de vários outros conflitos, que podem ser entendidos como secundários. Isto faz o conto ser sucinto.

A origem do Conto, enquanto forma literária, é pouco divergente, entretanto imprecisa já que o primeiro momento em que se pode perceber o uso dessa estrutura foi numa fase oral, conforme estudos de Vladimir Propp (A morfologia do conto maravilhoso), pois, mesmo havendo textos que podem ser considerados contos desde O livro do mágico, que data de cerca de 4000 a.C. (momento em que é registrado o início da fase escrita dos contos, no Egito) até à Bíblia, entende-se que Giovanni Boccaccio (1313 – 1375), no século XIV, estabeleceu as bases dessa forma narrativa em seu livro Decameron. O conto, na verdade, nasceu de maneira humilde e anônima e era um relato simples e despretensioso de situações fictícias para ser apreciado em momentos de entretenimento.

Então, o conto cria um universo paralelo onde seres fictícios vivem situações de seu cotidiano fantasioso, às vezes próximos do real, mas com o intuito de criar um estranhamento através de uma leitura da sociedade. Ele apresenta um narrador, personagens e enredo, mas também um ponto de vista, o que faz com que a obra tenha um caráter mais ou menos agressivo enquanto crítica social.

A melhor maneira de compreender um conto seria inicialmente fazer uma primeira leitura deste e depois tentar levantar informações sobre o seu autor, sua biografia, para se situar no universo deste. Normalmente um conto não é publicado isoladamente, às vezes faz parte de uma obra maior. Depois disto devemos tentar compreender as palavras utilizadas, a escolha destas não é casual, então devemos tentar perceber porque fora usada esta e não uma outra que tenha o mesmo significado. O título também é muito significativo, tentar descobrir, no texto, o que levou o autor a optar por este título deixa o leitor mais sagaz. A partir de então, podemos começar a analisar propriamente o texto e para tanto, algumas perguntas hão de se tornar uma constante, tais como QUEM?, POR QUE?, ONDE?, COMO?, QUANDO?.

Existem grandes especialistas em análise de contos, conhecer a sua visão sobre a estrutura de um conto torna mais fácil e prazerosa a leitura de qualquer destes. A professora Heidi Strecker dá dicas de grande importância e utilidade para quem quer começar a ler contos ou aprimorar-se no entendimento destes.


Alessandro Freitas

Contos africanos

Os Griots
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Depois de um bom jantar, com a lua brilhando, as pessoas de uma aldeia na África antiga podem ouvir o som de um tambor, chocalho, e uma voz que gritava: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Esses foram os sons do griot, o contador de histórias.

Quando eles ouviram o chamado, as crianças sabiam que estavam indo para ouvir uma história maravilhosa, com música e dança e música! Talvez hoje a história seria sobre Anansi, a aranha. Todo mundo adorava Anansi. Anansi podia tecer as teias mais bonitas. Ele foi quem ensinou o povo de Gana como tecer o pano de lama bonito. Anansi teve uma boa esposa, filhos fortes, e muitos amigos. Ele entrou em muita confusão, e usou sua inteligência e poder do humor de escapar. 

Houve outras histórias que o povo gostava de ouvir mais e mais. Algumas histórias eram sobre a história da tribo. Alguns eram grandes guerras e batalhas. Algumas eram sobre a vida cotidiana. Não havia linguagem escrita na África antiga. Os narradores acompanhavam a história do povo. 

Havia geralmente apenas um contador de histórias por aldeia. Se uma vila tentava roubar um contador de histórias de outra aldeia, era motivo de guerra! Os contadores de histórias foram importantes. Os griots não eram as únicas pessoas que podiam contar uma história. Qualquer um poderia gritar: "Vamos ouvir, vamos ouvir!" Mas os griots eram os "oficiais" contadores de histórias. O griot aldeia não tem que trabalhar nos campos. Sua tarefa era contar histórias. 

Mil anos mais tarde, novas histórias sobre novos triunfos e novas aventuras ainda estão sendo informados pela aldeia pelos Griots.
Fonte: http://africa.mrdonn.org/fables.html 

♥♥♥
Ananse
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Ananse, ou Anansi, é uma lenda africana. Conta um caso interessante, no qual no mundo antigo não havia histórias e por isso viver aqui era muito triste.

Houve um tempo em que na Terra não havia histórias para se contar, pois todas pertenciam a Nyame, o Deus do Céu. Kwaku Ananse, o Homem Aranha, queria comprar as histórias de Nyame, o Deus do Céu, para contar ao povo de sua aldeia, então por isso um dia, ele teceu uma imensa teia de prata que ia do céu até o chão e por ela subiu.

Quando Nyame ouviu Ananse dizer que queria comprar as suas histórias, ele riu muito e falou: - O preço de minhas histórias, Ananse, é que você me traga Osebo, o leopardo de dentes terríveis; Mmboro os marimbondos que picam como fogo e Moatia a fada que nenhum homem viu.

Ele pensava que com isso, faria Ananse desistir da idéia, mas ele apenas respondeu: - Pagarei seu preço com prazer, ainda lhe trago Ianysiá, minha velha mãe, sexta filha de minha avó.

Novamente o Deus do Céu riu muito e falou: - Ora Ananse, como pode um velho fraco como você, tão pequeno, tão pequeno, pagar o meu preço?

Mas Ananse nada respondeu, apenas desceu por sua teia de prata que ia do Céu até o chão para pegar as coisas que Deus exigia. Ele correu por toda a selva até que encontrou Osebo, leopardo de dentes terríveis. - Aha, Ananse! Você chegou na hora certa para ser o meu almoço. - O que tiver de ser será - disse Ananse - Mas primeiro vamos brincar do jogo de amarrar? O leopardo que adorava jogos, logo se interessou: - Como se joga este jogo? - Com cipós, eu amarro você pelo pé com o cipó, depois desamarro, aí, é a sua vez de me amarrar. Ganha quem amarrar e desamarrar mais depressa. - disse Ananse. - Muito bem, rosnou o leopardo que planejava devorar o Homem Aranha assim que o amarrasse.

Ananse, então, amarrou Osebo pelo pé, pelo pé e pelo pé, e quando ele estava bem preso, pendurou-o amarrado a uma árvore dizendo: - Agora Osebo, você está pronto para encontrar Nyame o Deus do Céu.

Aí, Ananse cortou uma folha de bananeira, encheu uma cabaça com água e atravessou o mato alto até a casa de Mmboro. Lá chegando, colocou a folha de bananeira sobre sua cabeça, derramou um pouco de água sobre si, e o resto sobre a casa de Mmboro dizendo: - Está chovendo, chovendo, chovendo, vocês não gostariam de entrar na minha cabaça para que a chuva não estrague suas asas? - Muito obrigado, Muito obrigado!, zumbiram os marimbondos entrando para dentro da cabaça que Ananse tampou rapidamente.

O Homem Aranha, então, pendurou a cabaça na árvore junto a Osebo dizendo: - Agora Mmboro, você está pronto para encontrar Nyame, o Deus do Céu.

Depois, ele esculpiu uma boneca de madeira, cobriu-a de cola da cabeça aos pés, e colocou-a aos pés de um flamboyant onde as fadas costumam dançar. À sua frente, colocou uma tigela de inhame assado, amarrou a ponta de um cipó em sua cabeça, e foi se esconder atrás de um arbusto próximo, segurando a outra ponta do cipó e esperou. Minutos depois chegou Moatia, a fada que nenhum homem viu. Ela veio dançando, dançando, dançando, como só as fadas africanas sabem dançar, até aos pés do flamboyant. Lá, ela avistou a boneca e a tigela de inhame. - Bebê de borracha. Estou com tanta fome, poderia dar-me um pouco de seu inhame?

Ananse puxou a sua ponta do cipó para que parecesse que a boneca dizia sim com a cabeça, a fada, então, comeu tudo, depois agradeceu: - Muito obrigada bebê de borracha.

Mas a boneca nada respondeu, a fada, então, ameaçou: - Bebê de borracha, se você não me responde, eu vou te bater.

E como a boneca continuasse parada, deu-lhe um tapa ficando com sua mão presa na sua bochecha cheia de cola. Mais irritada ainda, a fada ameaçou de novo: - Bebê de borracha, se você não me responde, eu vou lhe dar outro tapa."

E como a boneca continuasse parada, deu-lhe um tapa ficando agora, com as duas mãos presas. Mais irritada ainda, a fada tentou livrar-se com os pés, mas eles também ficaram presos. Ananse então, saiu de trás do arbusto, carregou a fada até a árvore onde estavam Osebo e Mmboro dizendo: - Agora Mmoatia, você está pronta para encontrar Nyame o Deus do Céu.

Aí, ele foi a casa de Ianysiá sua velha mãe, sexta filha de sua avó e disse: - Ianysiá venha comigo vou dá-la a Nyame em troca de suas histórias.

Depois, ele teceu uma imensa teia de prata em volta do leopardo, dos marimbondos e da fada, e uma outra que ia do chão até o Céu e por ela subiu carregando seus tesouros até os pés do trono de Nyame. - Ave Nyame! - disse ele -Aqui está o preço que você pede por suas histórias: Osebo, o leopardo de dentes terríveis, Mmboro, os marimbondos que picam como fogo e Moatia a fada que nenhum homem viu. Ainda lhe trouxe Ianysiá minha velha mãe, sexta filha de minha avó.

Nyame ficou maravilhado, e chamou todos de sua corte dizendo: - O pequeno Ananse, trouxe o preço que peço por minhas histórias, de hoje em diante, e para sempre, elas pertencem a Ananse e serão chamadas de histórias do Homem Aranha! Cantem em seu louvor!

Ananse, maravilhado, desceu por sua teia de prata levando consigo o baú das histórias até o povo de sua aldeia, e quando ele abriu o baú, as histórias se espalharam pelos quatro cantos do mundo vindo chegar até aqui.
♥♥♥


Lenda do tambor africano
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Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de traze-la para a Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua.

Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.

A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. 
O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. 
Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.

Organizado por Ivanise Meyer®